domingo, 8 de julho de 2012

Cine Brasil - Era uma Vez...



Sinopse

Os jovens Dé (Thiago Martins) e Nina (Vitória Frate) se conhecem na Praia de Ipanema, no Rio de Janeiro, e acabam se apaixonando. O problema é que o casal vivem realidades sócio-econômicas opostas e, juntos, experimentam as alegrias, emoções e dificuldades de viver este romance tão improvável.


Crítica
Por Celso Sabadin

Havia muita expectativa pelo novo filme de Breno Silveira. Afinal, estrear na direção com o maior sucesso de bilheteria da chamada era da retomada do cinema brasileiro, 2 Filhos de Francisco - A História de Zezé di Camargo e Luciano, colocou o cineasta na incômoda posição de "ser obrigado" a repetir a façanha. O que, convenhamos, não é nada fácil. Seu novo trabalho, Era uma Vez..., certamente não levará tanta gente aos cinemas como 2 Filhos de Francisco - A História de Zezé di Camargo e Luciano, mas confirma o talento do diretor. Mesmo quando o roteiro não é dos mais inspirados, como neste caso.

Provavelmente, o maior problema de Era uma Vez..., é a sensação de déjà vu provocada pelo enredo. Dé (Thiago Martins) é um jovem da favela, gente boa e um pouco tímido. Ele mantém uma atração platônica por Nina (a estreante Vitória Frate), menina de classe média alta (decadente, como se perceberá depois). Ela jamais sequer percebeu a presença do rapaz, que trabalha num quiosque de lanches bem em frente ao seu luxuoso prédio. Aos poucos, Dé toma coragem para se aproximar da moça, favorecido pela crença que na praia, de calção, as diferenças sociais desaparecem. Ou, no mínimo, ficam menos evidentes. Contra tudo e todos, Dé e Nina iniciam um romance que faz acender ainda mais os mais diversos tipos de preconceitos raciais e sócio-econômicos existentes em nosso país. O clima de Romeu e Julieta é inevitável.
É como se tivessem colocado num único caldeirão (que não é do Luciano Huck, um dos produtores do filme) idéias de Cidade de Deus, Tropa de Elite, Maré - Nossa História de Amor, Cidade dos Homens e, claro, Romeu e Julieta. A todo momento, fica a impressão de "já vi este filme antes". Morro contra asfalto, pobres contra ricos, a força do amor vencendo tudo, pessoas de bom coração tentando sobreviver dignamente em meio ao tráfico, enfim, tudo está lá. Novamente.

A boa notícia é que, mesmo com um roteiro recheado de idéias desgastadas, Breno Silveira mostra que tem talento e mão firme para a direção. Ele consegue extrair ótimas interpretações de todo o seu elenco, principalmente de Thiago Martins, do grupo de teatro Nós do Morro, que já esteve em Cidade de Deus, Maria, Mãe do Filho de Deus e em algumas novelas. Seus enquadramentos são precisos, valorizando o trabalho dos atores, e seu senso de timming conta bem a história, com ritmo e eficiência. Desenvolvendo personagens críveis e empáticos, Breno se mostra maduro na direção, depois de anos atuando como produtor e diretor de fotografia.

Certamente vai fazer um excelente filme quando tiver um bom roteiro nas mãos.

Ficha Técnica

Diretor: Breno Silveira
Elenco: Thiago Martins, Vitoria Frate, Rocco Pitanga, Paulo César Grande.
Produção: Pedro Buarque de Hollanda, Breno Silveira
Roteiro: Patrícia Andrade
Fotografia: Dudu Miranda, Paulo Souza
Duração: 118 min.
Ano: 2008
País: Brasil
Gênero: Drama
Cor: Colorido
Distribuidora: Não definida
Estúdio: Sony Pictures / Conspiração Filmes / Globo Filmes
Classificação: 14 anos

Fonte: Cineclick
http://www.cineclick.com.br/criticas/ficha/filme/era-uma-vez/id/1862

Cine Brasil - Histórias de Amor Duram Apenas 90 Minutos




Sinopse

Zeca (Caio Blat), jovem escritor, às voltas com romance que não consegue escrever, vive no mais profundo ócio. Tem 30 anos, mas age como se fosse um adolescente. É talentoso, mas dispersivo: escreve duas frases e logo desiste. Casado com Julia (Maria Ribeiro), vive crise de relacionamento, provocada pela forma antagônica com que vêem a vida: Zeca não quer nada, Julia sabe o que quer. Zeca é infeliz, porém conformado. Até o dia que começa a acreditar que Julia o está traindo. E, para seu espanto, com outra mulher.

Crítica
Por Heitor Augusto

Zeca (Caio Blat) é um garotão mimado perto dos 30 anos que morre de medo de terminar seu livro, mostrá-lo ao mundo e descobrir que não é tão bom assim. Julia (Maria Ribeiro), sua mulher, sabe o que quer da vida. Em cima das oposições do casal e das inseguranças do herói se desenvolve Histórias de Amor Duram Apenas 90 Minutos.

Para quem está entrando na idade adulta com os dois pés, não é difícil se identificar com a essência do filme de Paulo Halm, que trabalha com questões como o medo de jogar com as regras do mundo real, fazer arte e submetê-la ao julgamento, assumir publicamente o gosto por poetas românticos, mas encher a estante de casa com Rubem Fonseca. Enfim, inseguranças naturais numa fase de transição, encruzilhada e afirmação.

Só que a identificação não é a única coisa que segura um filme. É nítido que o longa de estreia de Halm, roteirista de cerca de vinte filmes, pretende ficar na fronteira entre o cool, leve e com frescor, e o existencialismo e suas questões sérias. Mas começo fazendo uma provocação sobre o herói do filme.

O Zeca representa mesmo as agruras da geração que tem 30 anos hoje? Sinto que não. As referências literárias, o tipo de frustração de seu pai (Daniel Dantas) e a maneira que Halm dirige (abusando da narração em off e de uma música-tema que percorre diversos momentos do filme), dizem mais sobre quem tinha 30 anos na saída dos anos 80.
Acho que, hoje, quem faz o tipo Zeca e está na encruzilhada da entrada na vida adulta, vive mais na dicotomia Clarah Averbuck/ Bukowski do que Rubem Fonseca/ Álvares de Azevedo. Vira e mexe, Histórias de Amor Duram Apenas 90 Minutos se parece com um filme que olhamos não como resultado do presente, mas como objeto de distância sobre um tempo que passou.

A segunda provocação é sobre o desenvolvimento da história. Conservador em sua estrutura, o roteiro começa indicando que ali virá um filme sobre um personagem que leva suas questões a sério. A primeira virada, após a devida apresentação, é quando surge Carol (Luz Cipriota), uma estonteante argentina que vai abalar a relação do casal.

Então, o longa entra por uma rodovia esburacada para abandonar o “filme existencialista” e se tornar “filme romântico”. Por ter sido encaixado de maneira pouco sutil, e pela demora em voltar ao ponto inicial, parece um esforço de Halm em incorporar uma subtrama para aliviar as coisas mais sérias foram faladas até então. Porque o desenvolvimento paralelo é abandonado e um dos personagens tem de sumir uma semana para que outro núcleo se desenvolva.

Uma das coisas que aliviam essas irregularidades é a ambientação. A cena carioca hype, dos jovens de classe média que “sambam” no Carioca da Gema ou tomam cerveja de pé na Mem de Sá são personificadas pelo elemento estrangeiro, Carol, e por uma personagem do tipo tranqueira recorrente no fim de uma noite boêmia.

Confesso que, no final de Histórias de Amor Duram Apenas 90 Minutos, queria mais sarcasmo e menos auto-indulgência. Um voo mais rasante de Halm, menos preso na necessidade de “meu filme precisa ser leve”. O Zeca podia ficar mais quieto em vez de falar sempre.

Histórias de Amor Duram Apenas 90 Minutos não é tão frívolo como aparenta ser e há algo bem sério em relação ao falso amor. Mas, os inúmeros buracos tornam a trajetória até lá penosa e, algumas vezes, entendiante.


Ficha Técnica

Diretor: Paulo Halm
Elenco: Caio Blat, Maria Ribeiro, Luz Cipriota, Daniel Dantas, Lucia Bronstein
Produção: Heloísa Rezende
Roteiro: Paulo Halm
Fotografia: Nonato Estrela
Trilha Sonora: Andre Moraes
Duração: 90 min.
Ano: 2009
País: Brasil
Gênero: Comédia Dramática
Cor: Colorido
Distribuidora: Downtown Filmes
Classificação: 16 anos
 
Fonte: CineClick

quinta-feira, 5 de julho de 2012

Cine Argentina - Leonera



Sinopse

Julia (Martina Gusman) acorda em seu apartamento rodeada pelo sangue de Ramiro (Rodrigo Santoro) e Nahuel. Ramiro ainda está vivo. Ambos foram, sem ninguém saber, amantes e Julia está grávida. Julia é enviadapara uma prisão para mães grávidas. No primeiro dia, ela fica sozinha e afastada. A moça odeia a idéia de ser mãe. Julia visita Ramiro na prisão mascculina. Os acontecimentos da noite do crime permanecem confusos para ambos, assim como seus sentimentos.

Crítica
Por Sérgio Alpendre

O cineasta argentino Pablo Trapero conquistou um público fiel com os seus dois filmes que estrearam em circuito, depois de lotar sessões em nossos festivais: Do Outro Lado da Lei, em que captava as agruras de um policial militar em Buenos Aires, e Família Rodante, que registrava a viagem de uma família conturbada (mas qual não é?) para um casamento no nordeste da Argentina. Com Leonera chega ao ponto máximo de sua carreira. A história gira em torno de uma mulher que desperta cheia de sangue. Ela descobre que algo muito grave aconteceu em sua casa e dois homens se encontram desfalecidos e cheios de golpes de facas. Ela vai para a prisão, acusada de matar um deles. Mas está grávida e tem de se acostumar à idéia de criar um filho na cadeia, em situação higiênica precária e sem educação oficial. O melhor do filme de Trapero é que ele evita, com sucesso, qualquer possibilidade de denúncia. Ele não foi ao presídio para denunciar os maus-tratos que ocorrem ali. A barra é pesada, algumas prisioneiras são violentas, mas o que acompanhamos é o drama de uma mãe que luta para criar seu filho, para que ela não perca esse direito. Um belo filme, com direito a um plano final de chorar.

Ficha Técnica

Diretor: Pablo Trapero
Elenco: Elli Medeiros, Martina Gusman, Rodrigo Santoro, Laura Garcia, Tomás Plotinsky, Leonardo Sauma.
Produção: Youngjoo Suh, Pablo Trapero
Roteiro: Alejandro Fadel, Martín Mauregui, Santiago Mitre, Pablo Trapero
Fotografia: Guillermo Nieto
Duração: 113 min.
Ano: 2008
País: Argentina/ Brasil/ Coréia do Sul
Gênero: Drama
Cor: Colorido
Estúdio: Patagonik Film Group / VideoFilmes
Classificação: 14 anos
Fonte: Cineclick
http://www.cineclick.com.br/filmes/ficha/nomefilme/leonera/id/15257

Cine Brasil - Feliz Natal



Sinopse

Caio (Leonardo Medeiros), dono de um ferro-velho, volta para a casa de sua família. Lá, encontra a mãe, Mércia (Darlene Glória), totalmente descontrolada; o pai (Lúcio Mauro) agora está casado com uma mulher bem mais nova; o irmão (Paulo Guarnieri) é incapaz de demonstrar sentimentos, passando seu tempo bebendo uísque; a cunhada (Graziella Moretto) tenta contornar toda essa situação complicada que se arma em plena noite de Natal.

Crítica
Por Angélica Bito

Com Feliz Natal, Selton Mello - reconhecido como ator de filmes como os recentes Os Desafinados e Meu Nome Não é Johnny - mostra uma nova faceta em sua carreira artística, a de diretor. Ao apresentar o longa na primeira exibição que teve ao público, no I Festival de Cinema de Paulínia - realizado na cidade do interior de São Paulo em julho deste ano -, Mello pediu para que os espectadores esquecessem de sua carreira como ator. "Hoje é meu renascimento, inicio essa nova fase em minha carreira como diretor", afirmou. Acompanhado de grande parte de sua equipe - todos devidamente apresentados pelo diretor -, deuxou a musa Darlene Glória por último. "Darlene é minha Gena Rowlands, minha Bette Davis", afirmou o ator, cujo filme foi premiado por Melhor Diretor, Menção Especial para Fabrício Reis e sua atuação no longa e de Atriz Coadjuvante, dividido entre Darlene Gloria e Graziella Moretto. E, de fato, comparar Darlene à esposa e principal atriz de John Cassavetes faz sentido. O diretor norte-americano é a principal influência de Mello em sua estréia nesta função. Além disso, a atuação da atriz brasileira lembra muito a de Gena Rowlands em Uma Mulher Sob Influência (1974). Podemos dizer que a Mércia de Feliz Natal também tem toques da loucura da personagem de Bette Davis em O Que Terá Acontecido com Baby Jane? (1962). O que explica essa comparação feita pelo ator e agora diretor. Feliz Natal é intenso. Câmera na mão, fotografia granulada, closes e mais closes. Tudo para criar um laço de intimidade entre o espectador e os personagens do longa-metragem. A história começa quando Caio (Leonardo Medeiros), dono de um ferro felho, volta para a casa de sua família. Lá, encontra a mãe, Mércia, totalmente descontrolada; o pai (Lúcio Mauro) agora está casado com uma mulher bem mais nova; o irmão (Paulo Guarnieri, voltando a atuar após uma pausa de oito anos) é incapaz de demonstrar sentimentos, passado seu tempo bebendo uísque; a cunhada (Graziella Moretto) tenta contornar toda essa situação complicada que se arma em plena noite de natal. O filme tem ótimas atuações, destacando-se o núcleo feminino da trama, mais intenso, do jeito que o diretor pretendia - também por seus papéis. Em Feliz Natal, me parece que as mulheres são capazes de sentir melhor o que ocorre em sua volta, sempre reagindo de maneiras diferentes. Trilha sonora e fotografia complementam e ajudam muito bem o diretor a seduzir os sentimentos do espectador, que sofre e sente como os personagens. Mello é um grande admirador do cinema. Em sua estréia como diretor, desfilam na tela as influências que teve o diretor neste sentido. O filme lembra longas como o já citado Uma Mulher Sob Influência e O Pântano, da diretora argentina Lucrecia Martel. A questão dos irmãos em conflito, na situação de um retorno, remente a Lavoura Arcaica, belíssimo longa de Luiz Fernando Carvalho, cujo assistente de direção, Lula Carvalho, assina a fotografia em Feliz Natal. Mas isso não deve ser demérito para trabalho nenhum.

Ficha Técnica

Diretor: Selton Mello
Elenco: Leonardo Medeiros, Darlene Glória, Graziella Moretto, Paulo Guarniere, Lúcio Mauro. Produção: Vania Catani Roteiro: Selton Mello, Marcelo Vindicatto
Fotografia: Lula Carvalho
Duração: 100 min.
Ano: 2007
País: Brasil
Gênero: Drama
Estúdio: Bananeira Filmes
Classificação: 14 anos
Fonte: Cineclick
http://www.cineclick.com.br/filmes/ficha/nomefilme/feliz-natal-2007/id/15516

Cine Brasil - 5 Frações de Uma Quase História



Sinopse

Cinco homens têm suas histórias entrecortadas pela narrativa do longa. Carlos (Leonardo Medeiros) é um fotógrafo que tem adoração por pés femininos. Ele pretende realizar um trabalho envolvendo sua obsessão, mas enfrenta problemas para encontrar os pés e a modelo ideal. Na segunda história, um homem se projeta em personagens de filmes através da televisão, o que o faz realizar uma viagem entre o delírio e a realidade. Akim (Nivaldo Pedrosa) é um funcionário burocrático de um tribunal de justiça, que foi chamado às pressas para um encontro às escondidas com um juiz veterano (Jece Valadão). Lá ele recebe a oferta de ganhar muito dinheiro caso assuma um crime cometido pelo juiz. Antônio (Cláudio Jaborandy) trabalha em um matadouro. Ele nota que seu casamento está em crise, até que descobre a traição da esposa. Já Lúcia (Cynthia Falabella) é uma secretária desiludida, que sonha em se casar. Ela marca um encontro às escuras com Beto (Murilo Grossi), que conhece através de um programa de rádio, mas ao encontrá-lo logo fica nítido que eles têm expectativas diferentes para este encontro.

Crítica
Por Celso Sabadin

O nome de Robert Altman virou referência quando se fala de "diferentes histórias de vários personagens que acabam se cruzando no decorrer da trama". Sempre quando um filme tem este tipo de estrutura, logo surge a comparação com Short Cuts - Cenas de Vidaou mesmo Prêt-A-Porter, do genial diretor já falecido. Porém, não é obrigatório ser Robert Altman para extrair bons resultados desta fórmula. A produção brasileira 5 Frações de uma Quase História é prova disso. Primeiro longa de ficção realizado pela produtora Camisa Listrada, 5 Frações de uma Quase História é uma produção mineira feita a 12 mãos, na qual seis diretores (Armando Mendz, Cristiano Abud, Cris Azzi, Guilherme Fiúza, Lucas Gontijo e Thales Bahia) se dividiram para contar tramas diferentes, mas que acabam se tangenciando levemente no mesmo espaço, no caso, a cidade Belo Horizonte. Seus protagonistas são: um fotógrafo obcecado por pés femininos, um homem que se projeta em situações vistas na TV, um funcionário público que recebe uma proposta de um juiz corrupto, um trabalhador de um matadouro com o casamento em crise e uma secretária desiludida no amor. Em todas as histórias, prevalece a angústia humana, a solidão, a desesperança. Eventualmente, até um leve toque de humor ácido. Por meio de vários grafismos estilísticos de enquadramento e, principalmente, edição, percebe-se claramente a cultura publicitária que também emana da produtora Camisa Listrada. Por vezes, o conteúdo fica em segundo plano, encoberto pelas "firulas" visuais. Mas, aos poucos, o filme ganha corpo e vai conquistando a atenção do público. Principalmente em seus momentos finais, quando são revelados os pontos em comum que acabarão por unir as várias histórias. Como todo filme feito em episódios e com vários diretores, há um toque de irregularidade, alternando momentos inspirados e outros nem tanto. Mas de uma forma geral é uma obra que atrai pelo inusitado e também pelo ótimo elenco, que reúne Leonardo Medeiros (Não por Acaso), Gero Camilo (Bicho de Sete Cabeças), Luiz Arthur, Cynthia Falabella, Murilo Grossi, Cláudio Jaborandy (Latitude Zero), Nivaldo Pedrosa e Jece Valadão, em seu último trabalho completo como ator. No Festival de Cinema de Pernambuco de 2007, o filme levou o Prêmio Especial do Júri e de Melhor Direção de Arte. Vale a pena dar uma olhada com carinho.

Ficha Técnica

Diretor: Armando Mendz, Cristiano Abud, Cris Azzi, Guilherme Fiúza, Lucas Gontijo, Thales Bahia Elenco: Cláudio Jaborandy, Cynthia Falabella, Gero Camilo, Jece Valadão, Leonardo Medeiros, Luiz Arthur, Nivaldo Pedrosa.
Produção: André Carrera
Duração: 98 min.
Ano: 2007
País: Brasil
Gênero: Drama
Cor: Colorido
Classificação: 16 anos

Fonte: Cineclick
http://www.cineclick.com.br/filmes/ficha/nomefilme/5-fracoes-de-uma-quase-historia/id/15155

quarta-feira, 4 de julho de 2012

Cine França - Madame Bovary



Sinopse

França, século XIX. Emma (Isabelle Huppert) é uma jovem camponesa que aspira coisas melhores na vida. Ela então se casa com um rico médico, Charles Bovary (Jean-François Balmer), que conheceu quando ele foi cuidar de seu pai quando este quebrou a perna, apenas para obter ascensão social. Charles, além de ser mais velho, é bem metódico. À medida que cresce a intimidade de suas vidas um crescente desapego distancia Emma do marido, pois as conversas dele eram planas como o chão e isto a entedia. Sentindo um claro desprezo por seu marido, Emma passa a ter amantes e fazer grandes gastos.

Ficha Técnica

Direção: Claude Chabrol
Elenco: Isabelle Huppert, Jean-François Balmer, Christophe Malavoy
Gênero: Drama
Nacionalidade: França
Ano: 1991

Fonte: Adoro Cinema
http://www.adorocinema.com/filmes/filme-6623/

Cine Brasil - Nome Próprio



Crítica

Marcelo Forlani
17 de Julho de 2008

Os blogs estão na moda. E já faz tempo! Aliás, já até deixaram de ser moda. Deixaram de ser diários online. Se solidificaram e hoje há até mesmo aqueles que ditam tendências. Que ficam sabendo antes e não têm medo ou rabo preso de dizer o que precisa ser dito. Até mesmo pessoais eles deixaram de ser. Hoje há os blogs comunitários, há os comentários que provam que a sala não está jamais vazia. Quem saiu deste universo próprio e ganhou outras mídias foram as escritas de Clarah Averbuck. A escritora primeiro viu seus textos virarem os livros Máquina de Pinball e Vida de Gato e agora acompanha uma adaptação para o cinema, Nome Próprio (2008). Na tela, a protagonista é Leandra Leal, a blogueira fictícia conhecida como Camila Jam. É ela que começa o filme chorando, desesperada depois de uma noite errada com a pessoa errada. Opa, olha o preconceito. Ela não vê erro algum em ter ficado para um cara que ela nem sabe quem é. Aconteceu. E vai voltar a acontecer. Doa a quem doer. E isso pode incluir até ela mesma! Autodestrutiva e sem freio, Camila vai se jogando ladeira abaixo sem saber onde aquilo vai dar. Bebe, se droga, quase se prostitui. Tudo em busca de experiências, que depois acabam fazendo sentido quando ela "posta" no blog os sentimentos, as dúvidas e o que mais passar pela sua cabeça. É mesmo difícil entender essa tal solidão quando tem tanta gente lendo o que você está vivendo, opinando Palavras são palavras. E é difícil adaptá-las para outras mídias. Quantos são os filmes que conseguem superar os livros de onde se originaram? Pouquíssimos! A própria Clarah já disse a quem quisesse ouvir que aprendeu a distinguir seus livros do filme. E gosto de ressaltar que a Camila não é autobiográfica e que na época em que escrevia o livro, nem blog ela tinha. Mas se o filme tinha tudo para ser teatral e chato, devido ao sem-número de monólogos e cenas em que Leandra Leal aparece sozinha, acaba surpreendeendo. Ganha vida pela câmera ágil e montagem esperta, sem ser "moderna" em excesso. Quando "bloga", Leandra vai digitando de verdade e as letras vão aparecendo na tela do micro, nas paredes, no chão, em um belíssimo e bem cuidado trabalho de direção de arte. Já adicionei ao del.icio.us!

Ficha Técnica
Ttítulo: Nome Próprio
País: Brasil , 2008 - 120
Gênero: Drama
Direção: Murillo Salles
Roteiro: Melanie Dimantas (sobre livros de Clarah Averbuck)
Elenco: Leandra Leal, Juliano Cazarré, Milhem Cortaz, Rosane Holland

Fonte: Omelete http://omelete.uol.com.br/cinema/nome-proprio/

Cine Brasil - Paraísos Artificiais



Sinopse

Em uma paradisíaca praia do Nordeste brasileiro, Shangri-La – um enorme festival de arte e cultura alternativa – é pano de fundo de experiências sensoriais intensas entre três distintos jovens contemporâneos: Nando (Luca Bianchi), a DJ Érika (Nathalia Dill) e sua melhor amiga Lara (Lívia de Bueno). Sem que percebam, como meras peças de um caótico jogo do destino, o encontro muda radicalmente suas vidas para sempre. Uma trama envolvente, em pleno boom da música eletrônica no Brasil, que apresenta uma comovente história de amor e superação, o envolvimento de jovens de classe média no tráfico internacional de entorpecentes, intensas celebrações, conflitos e destinos cruzados pelo tempo. Dos produtores de Tropa de Elite I e II, PARAÍSOS ARTIFICIAIS é um filme de Marcos Prado - premiado diretor de Estamira - e foi rodado em Amsterdam, no Recife e no Rio de Janeiro.

Crítica:

Natália Bridi
03 de Maio de 2012    
Omelete
Para digerir a felicidade natural, assim como a artificial, é preciso primeiro ter a coragem de engolir”, escreveu Charles Baudelaire na dedicatória de seu ensaio sobre as drogas, Paraísos Artificiais.
Marcus Prado, em seu primeiro longa-metragem de ficção, toma o título do poeta francês e transforma o seu Paraísos Artificiais em um estudo ampliado, onde mescalina, ecstasy, GHB e cocaína são pedaços de “felicidade artificial” tanto quanto o sexo. Seus três personagens principais – Érika (Nathalia Dill), a DJ, Lara (Lívia de Bueno), a amiga/amante descolada, e Nando (Luca Bianchi), o artista que não sabe o que fazer da própria vida – não têm qualquer problema para engolir esses artifícios. A felicidade natural, contudo, parece ser um objeto distante.

O filme é, de certa forma, o retrato perfeito de uma parcela da classe média brasileira, aquela “que sofre” e aquela que é tão restrita a ponto de transformar em mágica do destino alguns de seus hábitos mais corriqueiros. Os personagens, todos aparentemente bem criados, são os agentes das suas próprias tragédias, fazendo das drogas o ponto de partida de seus problemas. O filme de Prado, contudo, em nenhum momento levanta a bandeira de conscientização. Seu retrato das drogas é limpo e sua mensagem clara: “as drogas são o que você quer, levam para onde você quer”, diz Mark (Roney Villela), personagem que encarna uma espécie de guru lisérgico na trama. Logo, o problema não são as drogas, mas a índole dos usuários

Tecnicamente, Paraísos Artificiais é impecável. A câmera de Lula Carvalho (diretor de fotografia da franquia Tropa de Elite) é certeira ao retratar subjetivamente as viagens psicotrópicas e empolga ao capturar a essência das raves. O registro das festas, casado com a montagem de Quito Ribeiro, coloca o público no meio da pista, em uma edição marcada pela batida eletrônica. As longas cenas de sexo, levadas até o orgasmo, são compostas com delicadeza, em contraste com a euforia de “balas” e afins

Já o enredo, que intercala Rio de Janeiro, Pernambuco e Holanda para contar a história e as reviravoltas dos três protagonistas, não consegue se legitimar. A história de amor que nasce sem querer em um universo paralelo no nordeste, floresce por acaso em uma atrapalhada viagem à Europa e tem seu desfecho como fruto do destino nas praias cariocas, carece de verossimilhança. Ainda assim, a forma rasa como os personagens são mostrados – tanto nas suas motivações como nas suas personalidades – serve para criar a visão fiel de uma juventude que, com referências soltas a Escher e Brigitte Bardot, se mostra instruída, porém autocentrada, justificando a busca de artifícios para compensar a sua própria falta de profundidade.
Ficha Técnica
Ano - 2012
Gênero - Drama/Romance  
Duração - 96 minutos
Classificação Indicativa - 16 anos
Distribuição - Nossa Distribuidora / RioFilme

EQUIPE
Direção - Marcos Prado
Roteiro - Cristiano Gualda, Pablo Padilla e Marcos Prado
Produção Executiva - Tereza Gonzalez Produtor Associado - James D'Arcy
 
ELENCO
Nathalia Dill - Érika
Luca Bianchi - Nando
Lívia de Bueno - Lara
 
Fonte: Site do filme "Paraísos Artificiais"

Cine França - Os Infiéis



CRÍTICA:

Por Sergi Sánchez

Los franceses son capaces de vender un argumento propio de “Pepito Piscinas” como si fuera el último grito en sociología popular. Que no les engañen: si “Los infieles” aspira a retratar una especie que tiende a reproducirse como los hongos bajo la lluvia –el Peter Pan adúltero y cuarentón, que no acepta que el paso del tiempo le arrebate su poder de seducción- con las pretensiones de un ensayo antropológico disfrazado de comedia para todos los públicos, el resultado es de una extrema vulgaridad, más cerca de Ozores que de los dioses de la comedia italiana de episodios a los que pretende invocar. Más allá de la presencia de Dujardin (desde ya actor sobrevalorado) y Lellouche, almas del proyecto, en todos los sketches, “Los infieles” carece por completo de unidad de tono: explora, sí, la naturaleza infiel del macho alfa en plena crisis de virilidad, pero lo hace picoteando en la comedia de la humillación, en el gag hortera y de mal gusto y en el psicodrama de pareja, sin apostar por el gamberrismo desatado ni tampoco por la severidad civilizada. “Los infieles” sólo acierta cuando Michel Hazanivicius ridiculiza a su musa Dujardin convirtiéndolo en un vendedor de fertilizantes que sacrificaría a su madre por echar un polvo en un tenebroso hotel de convenciones.

FICHA TÉCNICA:

Director: Michel Hazanavicius, Jean Dujardin, Jan Kounen, Fred Cavaye, Alex Courtes, Emmanuelle Bercot, Eric Lartigau, Gilles Lellouche
Intérpretes: Jean Dujardin, Gilles Lellouche, Guillaume Canet, Sandrine Kiberlain, Geraldine Nakache, Melanie Douety, Aina Clotet
País: Francia
Año: 2012.
Género: Comedia
Fonte: Fotorama http://www.fotogramas.es/Peliculas/Los-infieles/Critica/

Cine Espanha - A DANÇARINA E O LADRÃO (El baile de la Victoria)




Com o advento da democracia, o presidente do Chile decreta anistia geral para todos os presos. Entre eles estão o jovem Ángel Santiago (Abel Ayala) e o veterano Vergara Grey (Ricardo Darín), famoso ladrão de caixa-forte. Os dois têm planos muitos opostos: enquanto Grey quer apenas recuperar sua família, o jovem pensa em dar um grande golpe. No caminho da dupla aparece outra jovem, Victoria (Miranda Bodenhöfer), que transforma a vida dos dois.

CRÍTICA

A Dançarina e o Ladrão se parece com um presente barato, do qual você não precisa, mas embrulhado numa embalagem tão sofisticada que por um momento tem-se a impressão de se estar diante de uma preciosidade. Uma comédia dramática com certa aura de realismo mágico que almeja muito mais do que aquilo que realmente consegue transmitir.

O roteiro do diretor espanhol Fernando Trueba (Quero Dizer que te Amo), de seu filho Jonás Trueba e de Antonio Skármeta é inspirado na obra homônima do escritor chileno lançada em 2003. Não tive a oportunidade de ler o livro, então não sei até que ponto do filme toma liberdades. O fato é que essa adaptação faz uma mistura de gêneros mal azeitada onde sobra pretensão e falta talento para manter a coesão. Por mais que Trueba se esforce para fazer a amálgama dar certo, A Dançaria e o Ladrão, no final das contas, é um filme sem norte. E assim segue, perdido, até o final.

Visualmente de encher os olhos – a fotografia aqui faz parte do soberbo embrulho -, o longa começa com a notícia de que o governo chileno, agora democrático, decidiu anistiar diversos presos do país. Em consequência, voltam à liberdade Angel Santiago (Abel Ayala), um bandidinho de pouca importância, e Nicolás Vergara Grey (Ricardo Darín), famoso ladrão de cofres e caixas fortes.

Os dois ainda não se conhecem pessoalmente, mas Ángel carrega um plano criminoso que envolve Vergara Grey. Este sai da cadeia com a intenção de se aposentar, com a esperança de recuperar sua família e o dinheiro do último roubo, mas descobre que as coisas mudaram bastante durante seu tempo na cadeia. Ángel, por sua vez, em seu primeiro dia livre, conhece Victoria Ponce (Miranda Bodenhofer), uma dançarina de rua com um passado que decide ajudar.

Insistindo em vão em alcançar harmonia e poesia com suas belas imagens destituídas de um história coesa, Trueba apela para o sentimento do público para não perdê-lo, forçando situações de suposto peso dramático para conquistar o coração da audiência. Alguns desses momentos soam ridículos, como a sequência em que os personagens de Ricardo Darin e Ariadna Gil conversam mentalmente. Outros, amadores, como a demonização dos professores de uma escola de balé que avaliam Victoria. Mais uma artimanha a compor o pomposo pacote do filme.

A suposta sensibilidade buscada por A Dançaria e o Ladrão nunca é achada. Sua riqueza de imagens se confronta com uma narrativa lamentável e irregular. Depois de aberto o embrulho, a surpresa é nada agradável.
FICHA TÉCNICA

Diretor: Fernando Trueba
Elenco: Ricardo Darín, Abel Ayala, Miranda Bodenhofer, Ariadna Gil , Julio Jung, Mario Guerra, Marcia Haydée, Luis Dubó, Luis Gnecco, Mariana Loyola
Produção: Jessica Huppert Berman
Roteiro: Fernando Trueba, Jonás Trueba, Antonio Skármeta
Fotografia: Julián Ledesma
Duração: 127 min.
Ano: 2009
País: Espanha
Gênero: Drama
Distribuidora: Paris Filmes
Estúdio: Fernando Trueba Producciones Cinematográficas S.A.
Fonte: Cine Click
http://www.cineclick.com.br/filmes/ficha/nomefilme/a-dancarina-e-o-ladrao/id/17289

terça-feira, 1 de maio de 2012

Cine Argentina - El Aura (Aura)



Ricardo Darín interpreta um pacato e cínico taxidermista. Ele sofre de ataques epiléticos enquanto planeja o crime perfeito de foirma obsessiva. Acreditando que policiais são burros demais, assim como os bandidos, o protagonista aproveita de sua memória fotográfica e talentos estratégicos para criar o plano.
Diretor: Fabián Bielinsky
Elenco: Ricardo Darín, Dolores Fonzi, Pablo Cedrón, Nahuel Pérez Biscayart, Jorge D'Elía.
Produção: Pablo Bossi, Samuel Hadida
Roteiro: Fabián Bielinsky
Ano: 2005
País: Argentina/ França/ Espanha
Gênero: Drama

Cine Brasil - Não Por Acaso



Ênio (Leonardo Medeiros) é um engenheiro de trânsito que, operando sinais, busca comandar o fluxo dos automóveis da cidade de São Paulo. Sua mania de controle reflete-se também em sua vida doméstica. O encontro com a filha, Bia (Rita Batata), faz com que ele se sinta sem o controle de tudo. Pedro (Rodrigo Santoro) é dono de uma marcenaria especializada na construção de mesas de sinuca. Meticuloso, possui uma visão peculiar do jogo de sinuca. Um acidente faz com que a vida de ambos tome rumos surpreendentes.

Diretor: Philippe Barcinski
Elenco: Rodrigo Santoro, Leonardo Medeiros, Letícia Sabatella, Branca Messina, Rita Batata, Cássia Kiss, Graziella Moretto, Silvia Lourenço.
Produção: Fernando Meirelles, Donald Ranvaud, Bel Berlinck, Cláudia Büschel, Bel Berlinck, Andrea Barata Ribei
Roteiro: Philippe Barcinski, Fabiana Werneck Barcinski, Eugênio Puppo
Fotografia: Pedro Farkas
Trilha Sonora: Antonio Pinto
Duração: 102 min.
Ano: 2006
País: Brasil
Gênero: Drama

Cine México - Cansada de Beijar Sapos (Cansada de Besar Sapos)




TÍTULO: Cansada de Besar Sapos
TÍTULO ORIGINAL: Cansada de Besar Sapos
PAIS: México
DIRECTOR: Jorge Colón
REPARTO: Ana Serradilla, Ana Layevska, José María de Tavira, Juan Manuel Bernal, Miguel Rodarte
GÉNERO: Comedia
SINOPSIS: Martha es una carismática y guapa diseñadora de interiores de 27 años que como cualquier mujer tiene el sueño de encontrar al hombre perfecto. Cuando cree haberlo encontrado, una sospecha hace que descubra la infidelidad de su novio y tras la decepción, decide comvertirse en "hombreriega". Lo que Martha no sabe es que el amor siempre está donde uno menos se lo espera.
 

Cine Irã - A Separação



Diretor: Asghar Farhadi
Elenco: Leila Hatami, Peyman Moadi, Shahab Hosseini, Sareh Bayat, Sarina Farhadi, Babak Karimi, Ali-Asghar Shahbazi, Shirin Yazdanbakhsh, Kimia Hosseini, Merila Zarei ED Hayedeh Safiyari
Produção: Asghar Farhadi
Roteiro: Asghar Farhadi
Ano: 2011
País: Irã
Gênero: Drama
Estúdio: Asghar Farhadi


Simin (Leila Hatami) quer sair do Irã acompanhada do marido Nader (Peyman Moaadi) e da filha Termeh (Sarina Farhadi). Após a esposa finalizar os preparativos, Nader desiste da viagem por conta da doença que seu pai (Ali-Asghar Shahbazi) está atravessando. Como resposta, Simin decide pedir o divórcio. Só há um problema: sua solicitação não é aceita.

Cine Irã - "Circumstance"



Título Original: Circumstance
Gênero: Drama
Direção: Maryam Keshavarz
Elenco: Nikohl Boosheri, Sarah Kazemy, Reza Sixo Safai, Soheil Parsa, Nasrin Pakkho, Sina Amedson, Keon Mohajeri
Origem: França | E.U.A. | Irã (2011 )

Situado em Teerã (Irã) dos dias modernos, este filme foca-se em duas garotas atraentes do colégio chamadas Shireen e Atafeh, interpretadas por Sarah Kazemy e Nikohl Boosheri, ambas estreantes. Embora as garotas vivam num pais onde as mulheres são tratadas como de segunda categoria, Shireen e Atafeh usam a sua aparência, talentos e inteligência para viver a vida o mais livre possível. As amigas, eventualmente, desenvolvem sentimentos uma pela outra, mas quando o irmão de Atafeh, Mehran (Reza Sixo Safai) volta para casa, o ponto de vista liberal das garotas está condenado a ser desafiado.

sábado, 10 de março de 2012

Cine Argentino - Viudas (Viúvas)




Antes de morrer, Augusto pede a sua mulher, Elena, que cuide de sua jovem amante, Adela. A partir de então, as duas mulheres tentam levar o jogo da forma que podem: Elena dedicando-se ao seu trabalho de documentarista e evitando a presença de Adela, que encontra uma maneira de consolo tratando de conhecer a vida de seu amor através de quem foi sua esposa "legítima".

Dados técnicos

Gênero Drama
Título Original Viudas
Diretor Marcos Carnevale
Atores principais Valeria Bertuccelli, Graciela Borges, Rita Cortese, Martín Bossi
Ano de produção 2011
Escritor Bernarda Pagés, Marcos Carnevale
Música Javier Herrlein
País Argentina

Cine Brasil - Meu Nome Não é Johnny





João Guilherme Estrella (Selton Mello) é um típico jovem da classe média. Inteligente e simpático, é adorado pelos pais e popular entre os amigos. Abusando do espírito aventureiro e boêmio, torna-se rei do tráfico de drogas da zona sul do Rio de Janeiro. Investigado pela polícia, é preso e seu nome chega às capas dos jornais. Baseado em história real.

FICHA TÉCNICA
Diretor: Mauro Lima
Elenco: Selton Mello, Cléo Pires, Júlia Lemmertz, Cássia Kiss, André de Biase, Rafaela Mandelli, Eva Todor, Luis Miranda
Produção: Mariza Leão
Roteiro: Guilherme Fiúza, Mariza Leão, Mauro Lima, baseado em livro de Guilherme Fiúza
Fotografia: Ulrich Burtin
Trilha Sonora: Marcos Tommaso
Duração: 107 min.
Ano: 2008
País: Brasil
Gênero: Drama
Cor: Colorido
Distribuidora: Não definida
Estúdio: Atitude Produções e Empreendimentos

Fonte: Cine Click

Cine Brasil - Assalto ao Banco Central




Em Agosto de 2005, R$ 164,7 milhões foram roubados do Banco Central em Fortaleza, Ceará. Sem dar um único tiro, sem disparar um alarme, os bandidos entraram e saíram por um túnel de 84 metros cavado sob o cofre, carregando 3 toneladas de dinheiro. Foram mais de três meses de operação. Milhares de reais foram gastos no planejamento. Foi o segundo maior assalto a banco do mundo. Um dos crimes mais sofisticados e bem planejados de que já se teve notícia no Brasil. Quem eram essas pessoas? E o que aconteceu com elas depois?

FICHA TÉCNICA
Diretor: Marcos Paulo
Elenco: Milhem Cortaz, Hermila Guedes, Lima Duarte, Giulia Gam, Eriberto Leão, Gero Camilo, Cássio Gabus Mendes, Milton Gonçalves, Tonico Pereira, Vinícius de Oliveira e Antônio Abujamra
Produção: Walkiria Barbosa, Vilma Lustosa, Marcos Didonet
Roteiro: Renê Belmonte, Lúcio Manfredi, Taís Moreno
Fotografia: José Roberto Eliezer
Trilha Sonora: André Moraes
Duração: 104 min.
Ano: 2010
País: Brasil
Gênero: Ação
Cor: Colorido
Distribuidora: Fox
Estúdio: Total Entertainment

Fonte: Cine Click

Cine Brasil - Salve Geral





A professora de piano Lúcia (Andréa Beltrão), uma mulher simples de classe média, passa por dificuldades financeiras e tem uma missão: tirar o filho adolescente Rafael (Lee Thalor) da cadeia. Enquanto isso, a crise entre prisioneiros e o sistema carcerário se agrava, e o Comando Vermelho envia seu código: Salve Geral. E São Paulo vira um inferno.

FICHA TÉCNICA
Diretor: Sérgio Rezende
Elenco: Andréa Beltrão, Michel Gomes, Lee Thalor, Eliane Giardini, Marco Ricca, Denise Weinberg, Bruno Perillo, Guilherme Sant'Anna, Cris Couto, Eucir de Souza, Taiguara Nazareth, Juliano Cazarré.
Produção: Joaquim Vaz de Carvalho
Roteiro: Sérgio Rezende, Patrícia Andrade
Fotografia: Uli Burtin
Trilha Sonora: Miguel Briamonte
Duração: 119 min.
Ano: 2009
País: Brasil
Gênero: Drama
Cor: Colorido
Distribuidora: Sony Pictures
 
Fonte: Cine Click


Cine Brasil - Última Parada 174



Versão ficcional da vida do ex-menor de rua, assaltante e sobrevivente da Chacina da Candelária, que cometeu o seqüestro do ônibus da linha 174, em junho de 2000, no Rio de Janeiro.

CURIOSIDADES
- Baseado no documentário Ônibus 174, de José Padilha.- Foi o filme de abertura do Festival do Rio 2008.- Foi selecionado como o representante brasileiro ao Oscar 2008 de melhor filme estrangeiro.
FICHA TÉCNICA
Diretor: Bruno Barreto
Elenco: Michel Gomes, Cris Vianna, Marcello Melo Jr., Gabriela Luiz, Anna Cotrim, Tay Lopez, Douglas Silva, Rafael Logan, André Ramiro, Alessandra Cabral, Tereza Xavier.
Produção: Patrick Siaretta, Paulo Dantas, Roberto D'Ávila, Jerome Merle, Bruno Barreto, Antoine de Clermont
Roteiro: Bráulio Mantovani
Fotografia: Antoine Héberlé
Trilha Sonora: Marcelo Zarvos
Duração: 114 min.
Ano: 2008
País: Brasil/ França
Gênero: Drama
Cor: Colorido
Distribuidora: Não definida
Estúdio: Paramount Pictures / Globo Filmes

Fonte: Cine Click

Cine Brasil - Olhos Azuis





Marshall (David Rasche) é chefe do Departamento de Imigração de um aeroporto em Nova York, prestes a se aposentar. No seu último dia de trabalho, ele detém um grupo de latino-americanos e, tomado pelo preconceito, coloca-os em situações constrangedoras, sem pensar em possíveis consequências. Alguns anos depois, Marshall está no Brasil, procurando uma criança. Doente, ele segue em sua jornada, acompanhado por Bia (Cristina Lago), uma garota de programa.

FICHA TÉCNICA
Diretor: José Joffily
Elenco: David Rache, Cristina Lago, Irandhir Santos, Valeria Lorca, Pablo Uranga, Branca Messina, Everaldo Pontes, Zezita Matos, Fernando Teixeira.
Produção: José Joffily, Heloísa Rezende
Roteiro: Paulo Halm, Melaine Diamantas
Fotografia: Notano Estrela
Trilha Sonora: Jaques Morelenbaum
Duração: 111 min.
Ano: 2010
País: Brasil
Gênero: Drama
Cor: Colorido
Distribuidora: Imagem Filmes

Fonte: Cine Click

Cine Brasil - Tropa de Elite 2




Agora que o Capitão Nascimento virou Coronel, os inimigos dele ficaram bem mais perigosos. Dez anos se passaram e Nascimento cresceu na carreira: virou o comandante geral do BOPE e, depois, Sub Secretário de Inteligência. Com isso, o BOPE cresce e o tráfico de drogas começa a passar por maus bocados nas mãos do Coronel. Nessas, políticos e policiais corruptos se envolvem e tornam a vida de Nascimento um perigo.

CURIOSIDADES
- O longa teve orçamento de R$ 14 milhões.

- Todo o elenco, com exceção de Maria Ribeiro, passou por um intenso treinamento sob o comando de Fátima Toledo, durante os meses de novembro e dezembro de 2009. Maria estava grávida na época

- O treinamento contou com profissionais treinados pelo Centro Avançado em Técnicas e Imobilização, liderados pelo ex-capitão do BOPE Paulo Storani

- As filmagens começaram em 25 de janeiro, no Rio de Janeiro

- Wagner Moura e Pedro Van Held tiveram um treinamento especial com o lutador de jiu jitsu Rickson Gracie

- Ao rodar uma das cenas de luta, Van Held levou um golpe de Moura e desmaiou durante as filmagens

- Moura dispensou o dublê para realizar a cena em que seu personagem dá um cavalo de pau. A manobra foi feita corretamente somente na terceira tentativa

- Antes da realização desta cena, o ator teve um intenso treinamento no Autódromo de Jacarepaguá, sob a supervisão de Keith Woulard

- É o filme recordista de espectadores da história do cinema brasileiro: 11,1 milhões

- Quando Nascimento entra no restaurante para confrontar Guaracy, o homem vestido de camisa listrada azul e branca que o parabeniza é Rodrigo Pimentel, o verdadeiro ex-oficial do BOPE que co-escreve o roteiro de Tropa de Elite. Roberto Nascimento é baseado em Pimentel

- Após a experiência de pirataria com o primeiro filme, o Diretor José Padilha guardou com o máximo de segurança a cópia-mestra do filme sem som

PRÊMIOS
 
- Em 2011, conquistou o Prêmio Audiência de Melhor Filme, Os Grande Prêmios Cinema Brasileiro de Melhor Ator (Wagner Moura), Fotografia, Direção, Edição, Melhor Filme, Roteiro Original, Som, Ator Coadjuvante (André Mattos) e foi indicado aos de Direção de Arte, Figurino, Maquiagem, Trilha Sonora, Efeitos Especiais, Ator Coadjuvante (André Ramiro e Irandhir Santos) e Atriz Coadjuvante (Tainá Müller)

- Em 2011, conquistou o Prêmio Contigo de Audiência de Melhor Ator (Wagner Moura), o Prêmio Contigo de Júri de Fotografia, Direção, Melhor Filme, Roteiro, Ator Coadjuvante (Irandhir Santos) e foi indicado ao Prêmio Contigo de Júri de Melhor Ator (Wagner Moura)
 
FICHA TÉCNICA
Diretor: José Padilha
Elenco: Wagner Moura, Maria Ribeiro, Irandhir Santos, André Ramiro, Seu Jorge, Milhem Cortaz, Sandro Rocha, Emilio Orciollo Netto.
Produção: Marcos Prado, José Padilha
Roteiro: José Padilha, Bráulio Mantovani, Rodrigo Pimentel
Fotografia: Lula Carvalho
Trilha Sonora: Pedro Bromfman
Duração: 118 min.
Ano: 2010
País: Brasil
Gênero: Drama
Cor: Colorido
Distribuidora: Zazen Produções Audiovisuais
Estúdio: Zazen Produções / Riofilme / Globo Filmes / Feijão Filmes   
 
Fonte: Cine Click
      

Cine Brasil - Tropa de Elite






O filme retrata o dia-a-dia do grupo de policiais e do Capitão Nascimento (Wagner Moura), membros do Bope (Batalhão de Operações Policiais Especiais). Em 1997, Nascimento quer sair da corporação e tenta encontrar um substituto para seu posto. Paralelamente, dois amigos de infância, que se tornaram policiais, se destacam em seus postos; para acabar com a corrupção na polícia, eles têm o objetivo de entrar para o Bope.

CURIOSIDADES

- Para preparar o filme José Padilha trabalhou dois anos em investigações com a colaboração do BOPE, psiquiatras da PM e ex-traficantes

- Para compor os personagens José Padilha entrevistou e ouviu histórias de 15 policiais, que conheceu depois que fez Ônibus 174 (2002)

- Apesar das contribuições do ex-capitão do BOPE, Rodrigo Pimentel, que escreveu em parceria com o sociólogo Luis Eduardo Soares o livro “Elite da Tropa”, Padilha afirma que o filme não é uma adaptação do livro

- A escolha do elenco foi feita por Fátima Toledo

- Em novembro de 2006 traficantes do morro Chapéu Mangueira, onde as filmagens eram feitas, seqüestraram parte da equipe que trabalhava no filme e roubaram as armas cenográficas. 59 delas eram réplicas e 31 verdadeiras, adaptadas para tiros de festim. As filmagens foram paralizadas por cerca de duas semanas

- Após ter a equipe seqüestrada e as armas cenográficas roubadas durante as filmagens de Tropa de Elite, o diretor José Padilha teve uma cópia pirata do filme circulando antes de sua estréia nos cinemas. A cópia, que não era a edição definitiva do filme, foi vendida em camelôs 2 meses antes do lançamento.

- Os ingressos para as sessões de Tropa de Elite no Festival do Rio 2007 esgotaram em uma hora de venda.

PRÊMIOS

- Em 2008, conquistou o Urso de Ouro no Festival de Berlim

- Em 2008, conquistou os Grandes Prêmios Cinema Brasileiro de Melhor Ator (Wagner Moura), Fotografia, Direção, Edição, Maquiagem, Som, Efeitos Especiais, Ator Coadjuvante (Milhem Cortaz) e foi indicado aos de Direção de Arte, Figurino, Trilha Sonora, Melhor Filme, Roteiro Original

- Em 2008, conquistou os Prêmios Contigo de Audiência de Melhor Ator (Wagner Moura), Melhor Filme, Ator Coadjuvante (André Ramiro), Os Prêmios Contigo de Júri de Direção, Melhor Filme, Roteiro, Ator Coadjuvante (André Ramiro) e foi indicado aos Prêmios Contigo de Júri de Melhor Ator (Wagner Moura), Trilha Sonora e Ator Coadjuvante (Caio Junqueira)

FICHA TÉCNICA

Diretor: José Padilha
Elenco: Wagner Moura, Caio Junqueira, André Ramiro, Fernanda Machado, Fernanda de Freitas, Maria Ribeiro, Milhem Cortaz, Juliano Cazarré
Produção: José Padilha, Marcos Prado
Roteiro: André Batista, Bráulio Mantovani, José Padilha, Rodrigo Pimentel, baseado no livro de Luiz Eduardo Soares
Fotografia: Lula Carvalho
Trilha Sonora: Pedro Bromfman
Duração: 115 min.
Ano: 2007
País: Brasil
Gênero: Drama
Cor: Colorido
Distribuidora: Universal Pictures
Estúdio: Zazen Produções

Cine Brasil - ESTAMOS JUNTOS



A médica Carmem (Leandra Leal) enfrenta a descoberta de uma doença grave que instiga sua vontade de viver intensamente. Uma das primeiras mudanças é a relação simultânea com um homem misterioso (Lee Taylor) e o músico Juan (Nazareno Casero). Mas, o novo comportamento de Carmem conflita drásticamente com a vida que levava, o que pode resultar em destruição.
FICHA TÉCNICA
Diretor: Toni Venturi
Elenco: Leandra Leal, Cauã Reymond, Dira Paes, Lee Taylor, Nazareno Casero, Débora Dubboc, Sidney Santiago
Produção: Rui Pires, André Montenegro
Roteiro: Hilton Lacerda
Fotografia: Lula Carvalho
Trilha Sonora: BiD
Duração: 96 min.
Ano: 2010
País: Brasil, Argentina
Gênero: Drama
Cor: Colorido
Distribuidora: Imagem Filmes
Estúdio: Olhar Imaginário / Aurora Filmes / Americine

Fonte: Cine Click

Cine Argentino - Um Namorado Para a Minha Esposa (Un novio para mi mujer)



Sinopse
 Tenso Polsky (Adrián Suar) não agüenta mais sua esposa, que está sempre de mau humor e reclamando de tudo. Apesar disso, ele não consegue dizer a ela que quer se separar. Seguindo a idéia de um amigo, Tenso pede que um galanteador conquiste sua esposa, afim de que ela peça o divórcio, poupando-o o trabalho, sem esperar que isso fosse lhe trazer ainda mais problemas do que antes.

Dados técnicos

Gênero : Comédia

Título Original : Un novio para mi mujer

Diretor : Juan Taratuto

Atores principais : Valeria Bertuccelli, Adrián Suar, Gabriel Goity, Martín Salazar, Luis Herrera, Marcelo Xicarts

Ano de produção : 2008

Escritor : Pablo Solarz

País : Argentina

Fonte: Cinefis Brasil

domingo, 8 de janeiro de 2012

Cine Holanda - Tirza



Sinopse: O mundo de Jörgen está desmoronando. Forçado a uma aposentadoria precoce e perturbado pela separação de sua esposa, a única coisa em sua vida que parece fazer sentido – a amada filha Tirza – se acaba quando a garota desaparece misteriosamente num final de semana na Namíbia. Após semanas de incertezas, Jörgen decide ele mesmo sair em busca da filha. Mas o forte calor, suas bebedeiras e as tristes memórias só ajudam a enlouquece-lo de vez. Sua única salvação aparece na pele de uma menina prostituta chamada Kaisa. Juntos, eles embarcam numa jornada na imensidão africana para descobrir qual foi de fato o destino de Tirza.

Título Original: Tirza
Gênero: Drama
Duração: 100 Minutos
Ano de Lançamento: 2010
Direção: Rudolf van den Berg
Elenco:
Gijs Scholten van Aschat ... Jörgen
Sylvia Hoeks ... Tirza
Johanna ter Steege ... Alma
Abbey Hoes ... Ibi
Titia Hoogendoorn ... Ester

sábado, 7 de janeiro de 2012

Cine Reino Unido/ EUA - PRECISAMOS FALAR SOBRE O KEVIN (We Need To Talk About Kevin, 2011)



Diretor: Lynne Ramsay
Elenco: Tilda Swinton, Ezra Miller, John C. Reilly, Siobhan Fallon, Ursula Parker, Jasper Newell, Rock Duer, Ashley Gerasimovich, Erin Maya Darke, Lauren Fox
Produção: Jennifer Fox, Luc Roeg, Robert Salerno
Roteiro: Lynne Ramsay, Rory Kinnear
Fotografia: Seamus McGarvey
Trilha Sonora: Jonny Greenwood
Duração: 112 min.
Ano: 2011
País: Reino Unido/ EUA
Gênero: Drama
Cor: Colorido
Distribuidora: Paris Filmes
Estúdio: independente / BBC Films / Atlantic Swiss Productions / Lipsync Productions / Artina Films / Footprint Investment Fund

Cine França - "Acossado" (À Bout de Souffle, 1960)



Diretor: Jean-Luc Godard
Elenco: Jean-Paul Belmondo, Jean Seberg, Liliane David, Daniel Boulanger, Jean-Pierre Melville, Henri-Jacques Huet, Claude Mansard, Van Doude
Produção: Georges de Beauregard
Roteiro: Jean-Luc Godard, François Truffaut
Fotografia: Raoul Coutard
Trilha Sonora: Martial Solal
Duração: 89 min.
Ano: 1960
País: França
Gênero: Policial
Cor: Preto e Branco
Distribuidora: ClassicLine
Estúdio: Les Productions Georges de Beauregard / Société Nouvelle de Cinématographie (SNC)